Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) representam atualmente de 1 a 2% do volume total dos resíduos sólidos gerados no mundo. O gerenciamento adequado dos RSS se dá em função do potencial de risco de exposição à saúde pública e ao meio ambiente frente à periculosidade desse material. Entre 2014 e 2016 somente no Estado de São Paulo, foram coletadas 102.065 t/ano, com um índice de geração de RSS em kg/hab/ano de 2,318, superior à média nacional. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, seguida de um estudo de caso. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo de diagnosticar a situação dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) gerados em um Hospital Universitário na Cidade São Carlos, com intuito de promover um aumento no campo do conhecimento técnico-científico, além de poder servir como instrumento de apoio à tomada de decisões e implementação de políticas públicas visando à melhor gestão dos RSS. O provimento de informações decorrerá da avaliação e identificação das fontes geradoras internas, dos responsáveis e mecanismos de gestão empregados, e da quantificação dos RSS produzidos para diferentes setores geradores de RSS no ambiente de estudo. Em adição, essa proposta visa diagnosticar possíveis problemas Administrativos e Socioambientais reais e/ou potenciais ligados aos RSS e propor, em seus resultados, diretrizes para melhor atuação do estabelecimento gerador e de órgãos públicos relacionados.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão. Saúde. Sociedade. Resíduo. Meio Ambiente.